O que o centro cirúrgico pode ensinar sobre excelência em gestão de pessoas?
Por Gustavo Gomez Bublitz – Vice Presidente Chapter Santa Catarina do CBEXs, Palestrante, Executivo de Saúde, Professor de MBAs em Gestão de Saúde, Fundador da 2GB Consultoria e Inovação e Entusiasta da Transformação Digital na Saúde.
Neste constante admirável mundo novo marcado pelas muitas e velozes transformações, o FATOR HUMANO É PRIMORDIAL na agenda dos gestores. Os desafios diários dos executivos são de praticar os verbos engajar, envolver, motivar, congregar, elevar propósito, inovar, dar exemplo, dentre outros verbos que criem uma atmosfera propícia para a alta performance das pessoas.
Recentemente, li o livro “Os 5 desafios das equipes” de Patrick Lencioni e traçando
um paralelo com a realidade de um Centro Cirúrgico, pude perceber que neste local, assim
como em outros locais da saúde, percebo que o Centro Cirúrgico ou a Saúde tem muito a
ensinar sobre Excelência em Gestão de Pessoas para outras empresas, pois aplicam os
conceitos previstos no modelo supracitado.
O modelo prevê que um time de alta-performance deve:
1. CONFIAR um nos outros, permitindo abertura para que cada pessoa reconheça suas fraquezas, dentro de um ambiente de transparência; Se os membros do time confiam um nos outros, eles não terão receio do conflito saudável…
2. CONFLITAR, pois confiam um nos outros a ponto de promover debates acalorados em que não meçam palavras; o que é salutar para o encontro da melhor solução…
3. Se COMPROMETER, afinal, as pessoas só conflitam quando estão comprometidas com o propósito… Quando NÃO se tem propósito, o silêncio ocorre e o fingimento de concordância acontece, o que é prejudicial para o executivo e para a empresa…
4. Se RESPONSABILIZAR, pois, a partir da confiança e conflito, se comprometem, sentindo envolvidos por terem criado planos de ações claros, o que promove comportamentos producentes para entrega de resultados e, por consequência, o sucesso do time…
5. FOCAR NOS RESULTADOS, pela responsabilização, colocando os objetivos coletivos da equipe, à frente das necessidades individuais ou das necessidades dos departamentos, além de colocar energia no resultado pretendido.
O inverso do texto acima é conhecido como as disfunções das equipes…
E o Centro Cirúrgico? O que tem haver com este modelo?
1. Para iniciar uma cirurgia, o principal fator é a CONFIANÇA do time. Imagine a seguinte situação: Se você não confiar em um membro do time, você iniciaria o procedimento cirúrgico?
2. A confiança é tanta que não se tem papas na língua e muitos CONFLITOS ou debates acalorados acontecem em uma sala cirúrgica, porém voltadas para o propósito ou resultado, o pronto estabelecimento do paciente;
3. O propósito é único, fazendo com que a confiança e conflitos saudáveis, gerem COMPROMETIMENTO do time, não havendo espaço para fingimentos e silêncios…
4. Com isto, o time SE RESPONSABILIZA, cada qual com sua função dentro do procedimento cirúrgico para que o resultado de fato aconteça…
5. E o RESULTADO é claro para todos: o pronto estabelecimento do paciente, a entrega da saúde…
Incrível não? Tem-se uma atmosfera positiva onde TODAS AS PESSOAS DO TIME
estão focadas na geração de resultado de propósito elevadíssimo, não medindo esforços para que isto ocorra.
Que tal clonar o ambiente do Centro Cirúrgico e leva-lo para sua empresa?
Não tenho dúvidas de que o resultado seria transformador!
Gustavo Gomez Bublitz
Para ver o material na íntegra, acesse: https://cesu.sc/3lLZAMH
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