Curso de Psicologia promove projeto Arte, Cultura e Cidadania para comunidade do Norte da Ilha

  • Data de publicação
    9 de novembro de 2017
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O curso de Psicologia da Faculdade Cesusc, por meio do Núcleo de Pesquisa e Extensão, está realizando o Projeto Arte, Cultura e Cidadania com usuários da rede de Saúde Mental de Florianópolis. O projeto, que envolve a participação de três alunos e um professor, acontece todas as terças-feiras e promove palestras com temas pertinentes de saúde pública, assim como atividades artísticas e culturais.

O encontro inicia com um almoço oferecido pelo Projeto em parceria com o restaurante localizado na praça de alimentação da Faculdade e inclui o lanche da tarde, garantido às atividades que são consideradas parte do PTS (Projeto Terapêutico Singular) dos usuários. Os objetivos do projeto são: oferecer espaço de acolhimento, escuta e convivência para os usuários, ampliar as possibilidades de circulação social dos usuários participantes, utilizar os recursos artísticos como via de expressão da subjetividade, promover integração entre teoria e prática para os alunos e oportunizar experiências iniciais em um campo profissional que exige uma atuação consistente dos psicólogos.

As oficinas de arte são coordenadas pelos acadêmicos Alessandra de Lima Correa e Fernando Spillere, sob a supervisão do Professor Felipe Faria Brognoli. A participação no projeto permite ampliar a experiência junto à Associação Alegremente, grupo formado por usuários, familiares e voluntários da rede.

O número de participantes surpreendeu a organização do Projeto, que tem recebido em torno de 20 usuários por encontro. “Ainda estamos em fase inicial de implantação do projeto, mas a resposta observável tem sido a ótima adesão dos participantes, a sua frequência de participação nos encontros, seu empenho na realização das atividades propostas e a satisfação sempre mencionada de poder fazer parte de um projeto como esse. Futuramente pretendemos utilizar instrumentos que nos permitam avaliar mais claramente os efeitos produzidos sobre as condições de saúde dos participantes”, explica o professor Felipe Brognoli.