Presidente aos 22 – Conheça os atributos necessários para se tornar um líder

  • Data de publicação
    1 de junho de 2010
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“Liderar não é conduzir um grupo com objetivos comuns rumo ao sucesso, mas tornar o sucesso possível sem a sua condução” afirma Diego Calegari, 22 anos, presidente da gestão 2009 na Brasil Junior – orgão máximo do Movimento Empresa Junior no Brasil – Professor de Empreendedorismo e Ética para adolescentes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, e consultor em gestão organizacional.

O Movimento Empresa Junior aprimora e desenvolve em seus participantes diversos conhecimentos e habilidades, entre eles a capacidade de tomar decisões, o empreendedorismo e principalmente a liderança. Por vivenciarem o ambiente empresarial e ocuparem cargos de alta responsabilidade, em que são exigidos ao máximo, os Empresários Juniores aprendem a lidar com situações adversas em que aprendem a ter jogo de cintura e aprimoram a capacidade de superarem desafios.

Calegari, antes de chegar a presidência da Brasil Junior em 2009, trabalhou em diversos cargos de liderança no movimento: iniciou sua carreira em 2005, e ocupou na Ação Júnior – Consultorias Sócio Econômicas os cargos de assessor e Diretor de Marketing, vice-presidente (2006) e presidente (2007), além dos cargos de Diretor Executivo (2006) e Presidente (2008) da Federação das Empresas Juniores de Santa Catarina – a Fejesc. Segundo ele, entre as características necessárias a um bom líder estão o domínio pessoal, o pensamento sistêmico e o relacionamento inter-pessoal, além de visão de futuro.

Especificamente para o cargo de presidência ocupado na Brasil Junior, Calegari destaca a necessidade das seguintes habilidades: capacidade de comunicação, pois “é necessário se expôr a grandes públicos e apresentar de forma convincente os princípios e projetos da confederação” e o pensamento sistêmico, porque “o trabalho envolve mais de 140 Empresas Juniores, em diversos estados, com culturas e realidades diferentes e é preciso conduzir a instituição de forma a produzir resultados pela mobilização da rede pela qual a Brasil Junior é composta”. Calegari destaca também a paciência, pois “ devemos entender que os resultados não virão de imediato. “A paciência é uma virtude, e visão de futuro é o modo de exercê-la”.

Entre as motivações para a ocupação da presidência, Calegari aponta a “oportunidade de poder contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento do Movimento Empresa Junior em nível nacional” e destaca também “fazer parte de uma organização que tem impacto real no progresso do Brasil, que forma líderes empreendedores comprometidos e capazes de fazer a diferença em um país carente de indivíduos com este perfil.”

Após o contato com o cargo mais alto na hierarquia do Movimento Empresa Junior no Brasil, Calegari afirma ter pretensões de continuar exercendo cargos de liderança, principalmente na área política, pois a vê como a melhor forma de “contribuir em grande medida para a construção de uma sociedade que anseia para ser erigida”.

Segundo ele, os jovens – e principalmente os Empresários Juniores – não se devem permitir ficarem jogados à revelia da decisão de políticos incompetentes e corruptos. “Não podemos admitir nos juntar à massa de jovens não ouve, não fala nem participa dos acontecimentos políticos. Caso contrário estaremos unidos em uma classe que não distingue cor, credo ou condição social, bem definida pelo dramaturgo alemão Bertold Brecht como a classe do pior e mais miserável tipo de analfabeto: o analfabeto político.”

Luíza Fregapani
Assessoria Fejesc