O Movimento Empresa Junior foi iniciado em 1967 na L’École Supérieure des Sciences Economiques et Commerciales –
O objetivo deste tipo de organização é promover uma experiência de mercado aos alunos graduandos da instituição à qual ela é vinculada. Assim, durante a faculdade, os Empresários Juniores têm a real experiência de trabalhar em uma empresa, assumindo cargos de liderança e realizando projetos.
Frederico Mesquita, Engenheiro de Automação graduado pela UFSC, Administrador formado pela ESAG, e Doutor em Administração pela FGV, que acumula experiências de trabalho em empresas como a Souza Cruz, AMBEV e Kaiser, ressalta o diferencial de seus funcionários que são ou já foram Empresários Juniores.
Para ele, aqueles que passaram por uma Empresa Junior já estão em vantagem sobre os demais só pelo fato de terem buscado viver este tipo de experiência. Afirma também que os Empresários Juniores têm talento e responsabilidade, demonstram preocupação com o futuro, autonomia para realizar tarefas e tendências ao empreendedorismo. A opinião do empresário é conseqüência do tempo em que trabalhou indiretamente com o Movimento Empresa Junior e também tendo como base seus funcionários ligados ao Movimento.
O Engenheiro Administrador comenta também que a experiência de Empresa Junior agrega valores para a vida e a carreira do Empresário Junior, já que a exposição aos desafios propostos é uma oportunidade para desenvolver os talentos e amadurecer emocionalmente, estando assim mais preparado para o mercado de trabalho. Outro ponto forte destacado é o contato com a criação e execução de projetos na área de consultoria, pois o Empresário Junior é cobrado e exigido na Empresa Junior da mesma forma que será no mercado de trabalho.
Além dos benefícios já citados, Frederico Mesquita fala sobre outras vantagens de contratar Empresários Juniores. Com base em sua experiência na Ligmark, empresa de Contact Center que tem entre seus clientes a IG, o IBEST e a SKY, afirma que gastou menos tempo e dinheiro durante o treinamento. Segundo ele, os Empresários Juniores já têm um conhecimento de vivência de empresa, o que agrega valor imediatamente e evita o retrabalho.
O esforço da empresa acaba sendo apenas moldar o conhecimento já adquirido pelo Empresário Junior, o que traz vantagens em curto prazo, diferentemente daqueles que não tiveram experiências deste tipo. Atualmente, a Ligmark tem em seu quadro de funcionários 4 pós- empresários juniores vindos de empresas juniores federadas à FEJESC.
Segundo Frederico Mesquita, grande parte das empresas não buscam esta aproximação com as Universidades, e, ao invés de tentar um contato anterior, ficam esperando que jovens talentos batam à sua porta logo depois de formados. As pessoas talentosas, segundo ele, se reconhecidas e valorizadas desde cedo, aumentam a competitividade das empresas, colocando-as à frente da concorrência de mercado.
Luiza Fregapani – Assessoria Fejesc