Livro “O que fazer depois de passar em um concurso público” é lançado no Brasil

  • Data de publicação
    12 de maio de 2009
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O Instituto Direitos Humanos, Interculturalidade e Desenvolvimento (IDHID), sediado no Cesusc, está lançando no Brasil o livro “O que fazer depois de passar em um concurso público”. A obra reúne cinco artigos elaborados por membros do Poder Judiciário e do Ministério Público e foi organizada pelo professor do Cesusc Ruben Rockenbach Manente. Participam da organização do livro também os profissionais de Direito, Jefferson Aparecido Dias, Antonio Henrique G. Suxberger e Carlos Roberto Diogo Garcia.

Mais informações, com o professor Ruben.

Saiba mais
Texto de apresentação da obra preparado pela Professora Doutora Flávia Piovesan.

A obra O que fazer depois de passar em um concurso público é expressão maior da busca de sentido vital, pautada na perspectiva crítica, realista, visionária e marcada pelo compromisso ético e social (…) A coletânea de textos elaborados por profissionais de distintas instituições jurídicas (Ministério Público, Magistratura), em sua diversidade, converge na mesma direção: assume a aprovação em um concurso público não como um ponto de chegada, mas como ponto de partida para uma atuação emancipatória, que permita fazer a diferença na defesa e proteção da dignidade humana. De forma instigante, os autores convidam ao desafio de uma reinvenção institucional, guiada pela ética dos Direitos Humanos. Os textos, cada qual ao seu modo, compartilham do enfoque da teoria crítica dos Direitos Humanos, tendo como inspiração e referência a obra de Joaquin Herrera Flores. Nesta visão, os Direitos Humanos são compreendidos como processos institucionais e sociais que possibilitam a abertura e a consolidação de espaços de luta pela dignidade humana. Fundamental é captar os Direitos Humanos em sua dinâmica, em sua complexidade, em sua natureza híbrida e impura, com o respeito à pluralidade, no marco de uma concepção material e concreta de dignidade. A todo tempo a obra comunga de uma mesma crença: os Direitos Humanos como racionalidade de resistência, a traduzir processos que abrem e consolidam espaços de luta pela dignidade humana. É a partir desta crença que o papel dos atores públicos, em suas diversas instituições, demanda uma nova perspectiva, contextualizada em práticas sociais emancipatórias, que realce a vocação da ética pública e republicana, orientada pela afirmação dos direitos humanos. A ética dos Direitos Humanos é a ética que vê no outro um ser merecedor de igual consideração e profundo respeito, dotado do direito de apropriar-se e desenvolver as potencialidades humanas, de forma livre, autônoma e plena. É a ética orientada pela afirmação da dignidade e pela prevenção ao sofrimento humano.