Perfil Docente Professora Cristina Mendes Bertoncini Corrêa
Cristina Bertoncini é uma docente e uma mãe super empenhada. Quando não está dando aulas, está com a filhota, Amanda, de 3 anos, razão de viver e dos sorrisos soltos da professora. Natural de Florianópolis, Cristina não é apenas uma mãe coruja, é também uma professora coruja, dessas que servem de inspiração para os alunos. “Passo mais tempo com meus alunos que com minha filha, então acho que sou uma boa professora. Eu acertei na escolha da minha profissão, sou realizada. Não conseguiria deixar a docência… nem depois da chegada Amanda”, brinca.
Graduada em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina, a docente tem especialização na Escola Superior da Magistratura Federal e Mestrado em Direito pela UFSC. Há 10 anos, leciona nos cursos de Graduação e Pós-Graduação da Faculdade CESUSC. Começou os estudos como “petiana” (bolsista pelo Programa Especial de Treinamento da UFSC), na qual o acadêmico recebe bolsa de estudos durante toda a Graduação. Logo engatou um mestrado e a dar aulas em universidades. “Não foi algo que planejei, a vida me levou à docência. Aconteceu porque eu precisava de renda durante o mestrado e surgiu a primeira oportunidade de dar aulas”, relembra. A professora já deu aulas em cursinhos preparatórios para os exames da OAB.
Atualmente, Cristina Bertoncini leciona Direito Administrativo e é atuante nos Escritório Jurídico (ESAJ) e na Prática Simulada. Segundo ela, o trabalho social, o apoio às famílias carentes e a aplicação do Direito na prática é um grande aprendizado. “Gosto muito de estar inserida nesse contexto social e gosto ainda mais quando meus alunos fazem parte disso”, orgulha-se.
Sobre o mercado de trabalho Cristina enumera as possibilidades. Para ela, o bacharel pode optar pela advocacia pública ou privada, magistratura, ministério público, delegado da polícia civil ou federal, auditor fiscal, diplomacia, magistério, analista judiciário, oficial de justiça, parecerista etc.
Vinda de uma família de alvinegros, o time da professora não poderia ser outro: FIGUEIRENSE. Assim mesmo, em caps lock! Isso porque o time tem um papel importante na vida dos Bertoncini. Quando Cristina tinha 15 anos os pais se separaram e o contato com o pai era mínimo. Um dia, já com mais de 20 anos, ela convidou o pai para assistir ao jogo do “furacão alvinegro”. Ele era sócio torcedor e ofereceu uma cadeira à filha. A partir desse jogo, ela e o pai se reaproximaram, assim como, aos poucos, da família. A mãe de Cristina teria de volta um bom relacionamento com o ex-marido, chegando a cuidar da saúde dele em um momento delicado. “Minha mãe foi fundamental nesse momento, um exemplo. Mais que isso, ela me ajudou muito, esteve presente em todos os momentos da minha vida e é um suporte e um elo para toda a família”, emociona-se.
Feliz como esposa, como mãe e filha, Cristina diz que para ser 100% realizada na carreira ainda falta o doutorado. “É meu sonho e vou lutar para concretizá-lo. A carreira é uma construção que não tem fim. Boa parte do que conquistei até aqui também devo ao meu marido, Álvaro, que é extremamente amoroso e companheiro”, conclui.