Publicada lista dos processos que serão apreciados na 59ª Caravana da Anistia em

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    20 de junho de 2012
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Foi publicado hoje, 20 de junho, no Diário Oficial da União, a lista dos requerentes para a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça a ser realizada na sexta-feira (22), a partir das 10h, no Auditório da Faculdade Cesusc.

A realização da 8ª Sessão de Turma faz parte da 59ª Caravana da Anistia, que está acontecendo durante toda esta semana, na Faculdade Cesusc. Os julgamentos duram o dia todo e são abertos à comunidade.

Jurandir Pires de Camargo – Era repórter do jornal “O Estado” em Florianópolis/SC. Assevera que apesar da censura cobriu e divulgou uma grande manifestação – conhecida como “Novembrada” – contra o então presidente João Baptista Figueiredo, que resultou na prisão de dezenas de manifestantes e o enquadramento na Lei de Segurança Nacional – LSN, culminando com sua demissão.

Sérgio Antonio Flores Rubim – Era repórter do jornal “O Estado” em Florianópolis/SC. Sustenta que apesar da censura cobriu e divulgou uma grande manifestação – conhecida como “Novembrada” – contra o então presidente João Baptista Figueiredo, que resultou na prisão de dezenas de manifestantes e o enquadramento na Lei de Segurança Nacional – LSN, culminando com sua demissão.

Arnaldo Camargo de Freitas – Narra que era funcionário da binacional Itaipu e foi demitido por motivação exclusivamente política em decorrência de sua militância no meio estudantil e por ser vereador de partido oposicionista (PMDB).

Altamiro da Luz Andrade Neto – Assevera que foi prejudicado na sua carreira profissional por possuir certificado de isenção do serviço militar que designava incapacidade moral em decorrência de ter se declarado homossexual na ocasião do alistamento militar.

Carlos Alberto Berger e outros – Afirma que o pai era mestre-de-obras e passava pelo centro de Florianópolis quando aderiu a uma manifestação estudantil, sendo, por conseguinte, preso, subjugado e torturado por aproximadamente 30 dias em virtude da participação na aludida manifestação.

Maria Damásio Zeferino Domingos – Afirma que o Anistiando foi monitorado, processado, preso e torturado por motivação exclusivamente política em decorrência da Operação Barriga Verde.

José Roberto de Lima – Militante da Tendência Leninista da Ação Libertadora Nacional, preso por conotação exclusivamente política no DOPS de São Paulo no ano de 1974.

Antônio João Manfio – Militante do movimento estudantil foi preso no Congresso da UNE em Ibiúna/SP em 1968 respondeu a Inquérito Policial Militar com base na Lei de Segurança Nacional.

Ironaldo Pereira de Deus – Estudante preso em 17 de abril de 1964, sendo solto somente em outubro do mesmo ano. Foi condenado à um ano de reclusão.

Manoel de Oliveira Martins – Foi denunciado no processo nº 250/64 sob acusação de pertencer ao Grupo dos 11. Foi absolvido em 1967.

Amilton Alexandre – Estudante preso em 1979 por participar da manifestação conhecida como Novembrada. Respondeu à IPM e foi absolvido.

Ilda Dorini – Viúva de anistiando pleiteia reparação. Não houve perseguição política narrada nem comprovada.

José Wilson da Silva Jr – Anistiando sofreu com o exílio de seu pai, morando fora do Brasil e de seu lar, passando por constantes mudanças que o abalaram num período de tenra idade.

Carlos José Gevaerd – Viúva do Anistiando requer em nome do esposo, ex – funcionário do BB e professor da UFSC. Perseguição não deu motivo para desligado, apenas impedimentos. Houve pedido de demissão. Incompatibilidade de acúmulo dos 2 cargos.

Italo Jesiel Pereira da Silva – Ex Agente da PRF, que afirma ter sido perseguido e excluído da PRF por motivos exclusivamente políticos.

Luiz Ernesto Reis Quaresma – O Ex Bancário sofreu inquérito policial e processo judicial, sendo absolvido pelo STM 03-12-74, com trânsito em julgado em 07-01-77.

Zelma Medeiros – Ex Agente da PRF, que afirma ter sido perseguido e excluído da PRF por motivos exclusivamente políticos.

Manoel Pedro Rosa – Anistiando sofreu perseguição, sendo afastado das suas atividades sindicais. Não houve extinção do vínculo laboral. PU pelo período de afastamento do sindicato.

Brigitte Buchli de Sousa – Assessor Legislativo da Câmara de Vereadores de Joinville, preso na “Operação Barriga Verde”.

Maria Lúcia dos Passos Assis – Militante do Movimento Comunista Revolucionário – MCR, preso em dezembro de 1971.

Carlos Correa David – Militar das fileiras da Marinha do Brasil, foi desligado pelo Ato nº 424/1964.

Tarcísio Eberhardt – Militante político e sindical, membro da liga operária, preso por sua militância.

Ludmila dos Santos Demaria – Comandante da Marinha Mercante, Militante político e sindical, participou da Greve dos cem mil marítimos. Foi preso e teve seus direitos políticos suspensos pelo Ato Institucional nº1.

João José Costa – Preso no DOPS por motivação exclusivamente política, por ter praticado atividades consideradas subversivas.

Lanny Loeschner Olinger – A Requerente foi perseguida, seviciada e violentada por algozes que aproveitaram a prisão do seu genitor (notório perseguido político) para praticar violência contra a Requerente quando possuía apenas 16 anos;

Osni Rocha – Foi preso em 12 de dezembro de 1975 por conta da operação “Barriga Verde” e respondeu ao processo nº 749/76, que visava apurar atividades subversivas e comunistas em Santa Catarina.

Divo Fernandes D’oliveira e Outros – Pertencia à Marinha Mercante e era membro do PCB. Foi preso no Rio de Janeiro em abril de 1964. Ao tentar visitá-lo no presídio em 1965, a esposa descobre seu desaparecimento

Jaime Aleixo Da Silva e Outros – Sucessoras alegam que o anistiando foi preso e acusado de pertencer ao Grupo dos Onze

Sirley Baptista – Indiciado em IPM em 1970 por colaborar com o funcionamento do Partido Comunista Brasileiro.

Helbert Georg – Requerente relata que anistiando foi preso em seu escritório de Advocacia, tendo sido condenado a 10 (dez) anos de prisão como incurso no art. 21 do Decreto-lei nº 314/67

Paulo Marcomini – Sem informação no Setor (somente com o relator)

Ricardo Przemyslaw – Teve o nome citado na Operação Bom-Bril por ocasião dos interrogatórios dos presos políticos membros do MR-8 e foi denunciado por atividades subversivas.